sexta-feira, 21 de junho de 2013

Brasil, o país das Contradições! Ou seria dos R$0,20?



Era uma vez um país que uniu suas forças nas redes sociais para torcer e promover sua campanha de sede do mundial do esporte que eles mais consideram.
Diga-se de passagem, que neste país, pessoas brigam, matam, morrem e são presas por causa desse esporte. Jovens e pais de família dobram turnos, fazem bicos, reajustam e fazem cortes no orçamento familiar para assistirem jogos desse esporte em estádio, e até para comprar produtos licenciados dos seus times.
Enfim, o tal país, é eleito para sediar o mundial deste esporte, que seria quase 7 anos depois. Então, seu povo festejou a "vitória" ansiada. Não houve um estado sequer nesse país que não comemorasse.
Mais tarde, um ano antes do tão sonhado mundial, após anúncio de reajuste no preço das passagens dos transportes públicos, um grupo organizado se manifesta contra esse reajuste e reivindica baixa no preço original.
Daí começa a desordem. As pessoas descobriram que podem manifestar sua vontade e requerer seus direitos, e constatam o que nas palavras do "sábio ignorante" jogador deputado* desse país se cumpriu profeticamente. A revolta é praticamente unânime. E de repente as ruas são tomadas, por manifestantes, rebeldes, vândalos, cada um com sua causa, outros sem causa nenhuma, e também tem aqueles que na falta de causa se emparelham na causa do outro. Mas o pior de tudo são aqueles que motivados por suas próprias causa, aproveitam a moção alheia que estende um bandeira que lhes encobre, para agirem, sejam políticos com suas PECs, processos e sentenças judicias, desvio de dinheiro público ou bandidos, saqueadores, e outros tantos espertalhões.
Logo, as ruas desse país tem cães e gatos enrolados na bandeira nacional protestando contra o preço da ração, tem partidários políticos incitando motim contra o partido alheio, tem jogador de futebol questionando e criticando a obviedade, ideollgistas levantam sua bandeira(nada afim a causa) e ironicamente(ou tragicamente) tem gente exibindo cartaz sem saber o que está escrito, e outros que nem sabem lê-lo.
Não motivado a fomentar, mas fazendo-o, um ministro questiona qual a motivação real das manifestações, e o mesmo povo que o condena por perguntar tem mil respostas que levam a uma: Não há consenso, não há foco! O que quer dizer que o povo está junto nas ruas com uma causa(repito, cada um com a sua)e não unido por uma causa.
Essa história ainda não chegou ao final - e eu queria poder escrever estória –, e nem sabemos como ele vai terminar, mas temos certeza que ela, e principalmente seus efeitos vão perdurar por muito tempo, mas no momento, olhando o caos promovido, e os frutos que dele se colhem, o que dá pra concluir é que esse povo descobre que com mundial ou sem mundial, vão ter que reconstruir o país que de uma forma ou de outra ajudaram a destruir. E por fim eu fico me perguntando, será que não é mesmo só por R$0,20, já que esses mesmo problemas estão aí a tanto tempo, e o governantes são eleitos e REELEITOS por esse próprio povo que se omitiu até lhe enfiarem a mão no bolso?
Esse é o Brasil, o país das contradições! Ah, e do futebol também!!!
E era uma vez, mas ainda não é o fim...

*Eu avisei que a copa de 2014 ia ser o maior roubo da história do Brasil!(Romário)

Brunna Stefanya Leal Lima Cabral

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terça-feira, 14 de maio de 2013

Milagre

Há dores que não cabem no peito, mas há alegrias que transbordam no coração...
Há dúvidas que nunca são esclarecidas, mas há convicções que nunca são abaladas...
Há coisas tão caras que nunca poderemos pagar, mas há presentes que não tem preço...
Há pessoas que tem tanto, enquanto outras tem tão pouco ou nada e se tornam cada dia mais ricas.
Há por vezes ingratidão pelo bem recebido, mas também há gratidão pela graça não alcançada.
Há coisas que merecem tantos adjetivos quanto possíveis, porém há outras que são indizíveis e basta uma palavra que sejam compreendidas.
Ainda que nossa dor de não poder ter um filho fosse grande, havia no coração a alegria da certeza de que nosso Deus tudo pode, e que sua vontade, ainda que não fosse a nossa, sempre será a melhor dádiva.
Podemos conquistar qualquer bem, e mesmo abastados deles, nunca se compararia ao valor do que temos hoje, e que se resume em apenas uma palavra: milagre.
Foi assim que elas chegaram até nós, há 5 anos.
Seremos sempre gratos a ti Senhor pelo duplo presente que recebemos. 
Filhas, nós as amamos!
Bianca e Clara, minhas filhas gemelares, que nasceram aos seis meses e uma semana de gestação. Milagres desde a concepção.
Brunna Stefanya Leal Lima Cabral
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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Com Conhecimento de Causa...

Todos erramos. Seja em coisas semelhantes ou muito distintas. O que caracteriza o quê aprendemos após o arrependimento com nossos próprios erros é como tratamos as pessoas que cometem os mesmos.
Quando vemos alguém cometendo o mesmo erro que nós e somos altivos e incisivos ao tratar este, agimos com arrogância e desconsideramos que cometemos o mesmo erro em algum momento. E quando ignoramos, somos coniventes.
Como cristãos, e como pecadores arrependidos,
mediante o pecado cometido pelo outro, e experimentado por nós outrora, nossa atitude nunca deve beirar os extremos da arrogância ou conivência, porém devemos ser compreensivos e amorosamente aconselhar o irmão, pois como aquele que venceu, nos tornamos mais apto a ajudar o outro a vencê-lo também. No entanto, que saibamos que o fato de ter vencido o mesmo pecado não nos torna de forma nenhuma mais digno de exortar aos outros.
Em I Coríntios 10, Paulo relembra ao povo de Israel a história de seus antepassados, e como eles foram agraciados com as bênçãos e provisão do Senhor, e como ainda sim, muitos desagradaram a Deus e receberam Dele o castigo. Dessa forma, Paulo orienta aos coríntios que não ignoreis o pecado que seus pais outrora cometeram e o cometam também. Por isso, no versículo 12, ele os admoesta para que também não se julguem inatingíveis por eles e portanto superiores, dizendo com “conhecimento de causa” de quem era um religioso judeu, perseguidor de cristãos:  Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe para que não caia”(1 Coríntios 10:12).
O problema é que atacamos os outros pelos mesmos atos indignos que já cometemos, nos sentindo superiores, e falar do erro dos outros com conhecimento de causa é muito melhor. Até porque é quase sempre o outro que é o problema, e dificilmente nós. Dessa forma o porco sentado no próprio rabo critica o alheio, e assim o porco se sente cada vez menos toucinho...
Quando nosso próximo cair, que sejamos amorosos e não coniventes; compreensivos e não indiferentes. E que nossos próprios pecados vencidos, não sirvam como um “título” que nos qualifica a julgar os outros.

Brunna Stefanya Leal Lima Cabral

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Mordendo Cachorros




Se defender atacando, talvez funcione no reino do futebol, mas nos relacionamentos, talvez seja a arma mais egoísta e até perversa que pode existir.
Apontar nos outros os mesmos erros nossos ou outros piores não nos torna menos culpados pelo nossos.
É bem verdade que como homens pecadores que somos, muitas vezes nos sentimos aliviados pela solidariedade na culpa. É como pensar que não estamos sozinhos, e isso nos traz um certo conforto: “não sou só eu”.
Outra verdade também é que com pouquíssimas exceções nos sentimos bem em acusar os outros e encontrar culpados para nossas atitudes reprováveis.  Como se a culpa alheia isentasse nos da nossa própria culpa, sendo nós mesmos responsáveis por cada um de nossos atos.
Um erro não justifica outro, mas com certeza um erro leva a outro se não nos conscientizarmos de nossos passos errantes e endireitarmos nossos caminhos.
Uma metáfora que eu utilizo comumente é que “não é porque o cachorro me morde que eu vou morder o cachorro”. Pois é assim que agimos, revidamos mesmo que não sejamos inocentes, e quando somos realmente, acabamos sujando nossas mãos e deixando de ser. Pois, revidar uma afronta ou ofensa com a mesma atitude nos torna tão repugnáveis quanto nosso ofensor ou mais, quando sua atitude é dada à sua mera ignorância, assim como o cachorro morde em sua irracionalidade.
O apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos adverte-nos: Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo. E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?(Romanos 2:1-3)
Nós, os que conhecemos a palavra de Deus, temos esse grande peso de responsabilidade, que conhecendo a verdade, não podemos ignorá-la, portanto se nos desviamos dela somos culpados inescusáveis, e obedecendo-a somos guiados pela verdade que nos liberta(João 8:32).
Portanto, quanto mais se morde cachorros, mais habitual se tornará mordê-los e então chegará o tempo em que não será mais possível distinguir quem é cachorro e quem não é, pois já nos fizemos iguais a ele.
Que nossa atitude seja sempre de humildade diante de nossos erros, de responsabilidade mediante nossas culpas e de brandura mediante as ofensas para que ao invés de mordermos cachorros, fechemos sua boca, afinal nós sempre poderemos ser melhores que o cachorro, não importa o quanto doa a mordida, que nunca sejamos iguais a ele.

Brunna Stefanya Leal Lima Cabral

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quinta-feira, 14 de março de 2013

Quebrando o Silêncio



Nietzche disse: “Aquilo que não me mata, só me fortalece”. Nada como relacionamentos para atestar essa verdade.

Às vezes é necessário causar uma dor grande para que uma ferida ainda maior seja curada.

É preciso, quando necessário, lavar roupa suja, dizer algumas verdades, expor sentimentos, rasgar o peito e mostrar a alma, para reconstruir laços desfeitos, perdoar e ser perdoado e por fim crescer.

Guardar para si mesmo a dor que o outro nos causa é alimentar juntamente com ele essa dor, e pode ser que o outro nem saiba que segura o ferrão que nos machuca.

Paulo diz em Efésios 4:25-26 que devemos falar a verdade uns com os outros pois somos membros uns dos outros, e aconselha ainda que não guardemos a ira do dia para não dar lugar ao Diabo. Portanto, as relações saudáveis são aquelas que não cultivam travesseiros pesados.

No sermão do Monte, Jesus nos ensina que não é necessário que se tenha algo contra o outro, mas basta que alguém tenha algo contra nós para que o procuremos para reconciliação. E segundo o Mestre, isso é necessário para que tenhamos íntegra e irrestrita comunhão com Ele(Mateus 5:23-24).

Tendemos a nos calarmos ou aquietarmos diante de situações indesejadas frente aos relacionamentos humanos, inclusive para não ferir ninguém, porém, geralmente, o silêncio é um combustível perigosíssimo nas chamas dos conflitos humanos .

Silêncio nem sempre quer dizer cautela ou sensatez, mas sim a omissão de um ser covarde.

Por mais difícil que seja, o confronto pode ser o melhor remédio para curar homeopaticamente as relações problemáticas que a brandura das palavras omitem. Então, se preciso for machucar para curar, então machuque, mas que as feridas sejam curadas e os relacionamentos reestabelecidos.


Brunna Stefanya Leal Lima Cabral



Homeopatia é uma forma de terapia alternativa iniciada por Samuel Hahnemann (1755-1843) quando em 1796 publica a sua primeira dissertação. Se baseia no princípio similia similibus curantur (semelhante pelo semelhante se cura), ou seja, o tratamento se dá a partir da diluição e dinamização da mesma substância que produz o sintoma num indivíduo saudável. A homeopatia reconhece os sintomas como uma reação contra a doença.

O tratamento homeopático consiste em fornecer a um paciente sintomático doses extremamente diluídas de compostos que são tidos como causas em pessoas saudáveis dos sintomas que pretendem contrariar, mas supostamente potencializados através de técnicas de diluição, dinamização e sucussão que liberariam energia. Desse modo, o sistema de cura natural da pessoa seria estimulado a estabelecer uma reação de restauração da saúde por suas próprias forças, de dentro para fora. Este tratamento seria para a pessoa como um todo e não somente para a doença(Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Homeopatia  - Acesso em: 13 de Março de 2013).


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