A Bíblia
conta a história – diga-se de passagem cheia de percalços – de um rei sábio,
temente e fiel a Deus: Ezequias.
O reino do
Norte havia sido destruído pelos assírios, e ao assumir o reino de Judá, o
agora rei Ezequias reuniu representantes de ambos os reinos para unificá-los.
Ele removeu os ídolos de seu povo e destruiu-os, inclusive a serpente de bronze
de Moisés: Neustã(II Reis 18:4), reabriu as portas do templo e o reparou(II
Crônicas 29:3), purificou o templo(II Crônicas 29:15), reestabeleceu o
culto a Deus(II Crônicas 29:31), reinstaurou a celebração da Páscoa(II
Crônicas 30:1), entre outras coisas.
A situação na
qual Ezequias assumiu o trono não era das melhores. Ele herdou de seu pai um
reino decadente e ainda cobiçado por outros. Senaqueribe, rei da assíria
intentava tomar seu reino e acampou-se contra as cidades fortificadas para
apoderar-se delas(II Crônicas 32:3).
Sabendo o rei
Ezequias de tal feito de Senaqueribe, não se aquietou e esperou que tal coisa
acontecesse, mas em consenso com seus príncipes e valentes deliberaram uma ação
defensiva e preventiva: tapar as fontes de água que haviam fora da cidade(II Crônicas
30:3).
Já próximos
do alvo visado, Senaqueribe e os seus teriam tempo pra se fortalecer e estudar
seus inimigos, conquanto tivessem aparatos necessários para se manterem.
Sabiamente
Ezequias e os seus privaram-lhes do elemento mais básico necessário à
subsistência de seus inimigos: a água. Não a tendo, eles teriam que evadir-se
por escassez do “alimento” essencial à vida.
O próprio
Senaqueribe mais tarde, enviou mensageiros a Ezequias, os quais questionaram:
“Acaso, não vos incita Ezequias, para morrerdes à fome e à sede...? (II
Crônicas 32:11a).
Agindo
Ezequias como deveria, não esperando inerte apenas que Deus agisse, e confiando
que aquela solução provinha do Senhor, o rei logrou êxito naquela batalha. O
Senhor enviou um anjo que destruiu todos os homens de Senaqueribe, e quando
esse entrou na casa de seu deus, seus próprios filhos o mataram à espada(II
Crônicas 32:21).
Exteriormente
talvez consideraríamos a solução utilizada por Ezequias muito simples. Porém na
prática talvez nem sempre agimos como ele.
Alimentamos
muitas vezes nossos inimigos não só com água, mas também com fartos banquetes e
até os atraímos a eles. Como? Deixando de tomar atitudes necessárias por
parecerem extremas ou dolorosas para os outros e carregamos o peso de não agir
como precisamos. Defendendo aqueles que precisam dessas atitudes radicais para
amadurecer e se tornarem autônomos. Colocando as costas na frente daquele que
recebe açoites.
Por isso, encontrar
quem se queixe de problemas e considere difícil ou até inexistente uma solução
para eles não é uma tarefa difícil. Mais corriqueiro ainda é denominar
responsáveis por ele. Mas reconhecer-se provedor do próprio inimigo é que é a
questão, pois enquanto eu alimento o que me mata, mais depressa eu vou
morrendo...
Que Deus
tenha misericórdia de nós e nos abra os olhos, dote-nos de coragem e fortaleça
nosso espírito. Amém!
Brunna
Stefanya Leal Lima Cabral
Caso deseje citar integral ou
parcialmente este texto, favor citar a autora e a fonte, exceções conceituam-se
plágio.
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